Desligamentos e contratações são ocorrências cotidianas em empresas de qualquer porte, mas há um limite saudável para esta movimentação. Quando os números excedem o “normal”, isso mostra que há algo de errado na maneira como a organização conduz trabalhos no dia a dia ou na forma como os talentos são recrutados.
Por isso, além de avaliar a taxa de turnover, é importante saber como diminuir a rotatividade de funcionários. Este tipo de medida gera vários benefícios, dentre eles: economia de recursos e elevação da produtividade do negócio.
A taxa de colaboradores contratados, quando comparada com funcionários desligados, recebe o nome de “índice de rotatividade”, como em uma catraca mesmo. Uma alta taxa é sinal de que a empresa não retém talentos.
Naturalmente, essa saída constante é algo extremamente negativo para o andamento dos trabalhos, já que diminui a coesão das equipes, atrapalha o andamento das atividades e gera novos custos com mais processo seletivo. Ao notar essa alta rotatividade, algumas medidas podem ser implementadas.
7 dicas para saber como diminuir a rotatividade de funcionários
Independentemente do porte da empresa, a rotatividade pode ser reduzida com a aplicação de medidas práticas. Essas soluções envolvem desde mudanças nos processos seletivos até reavaliação da cultura organizacional e do ambiente coletivo.
1 – Descubra as causas
O primeiro passo para saber como diminuir a rotatividade de funcionários na empresa é analisar os motivos do indicador está tão alto. Na prática, isso pode não ser tão simples, já que normalmente não há apenas uma razão, mas múltiplas, as quais combinam para criar situações desestabilizadoras.
Uma boa maneira de obter respostas é por meio de pesquisas, perguntas e feedbacks durante os processos demissionais. Na maioria das vezes, as causas das saídas não são uma surpresa, de modo que o mais importante é que tudo fique devidamente registrado para que mudanças sejam feitas e os resultados possam ser avaliados futuramente.
2 – Tenha um bom processo de onboarding
Esse é o nome dado a etapa pela qual um novo colaborador passa para se adaptar ao ambiente de trabalho da empresa. O termo significa “embarcar”, o que ajuda a explicar o seu funcionamento, como suporte durante os primeiros momentos do profissional.
Quando o onboarding não é bem executado (ou, pior ainda, nem mesmo existe!), as chances são altas de que o novo profissional se sinta deslocado e não se adapte ao ambiente, o que leva a desligamentos excessivos. Ou seja: é preciso se preocupar com quem está chegando se quiser aprender como diminuir a rotatividade de funcionários.
3 – Ofereça remuneração e benefícios adequados ao mercado
É claro que essa não é a única motivação dos profissionais, mas é ingenuidade não a considerar como uma das mais importantes (ou até a mais valiosa). Se uma pessoa recebe mal, ela está mais propensa a buscar oportunidades onde seja melhor remunerada.
Essa dica não é apenas sobre o salário. A fim de saber como diminuir a rotatividade de funcionários, é preciso se certificar de que tanto os benefícios quanto a remuneração são competitivos e adequados ao mercado de trabalho e à expertise que os profissionais trazem.
4 – Priorize a qualidade de vida do colaborador
Pegando como gancho o item anterior, a qualidade de vida é talvez ainda mais importante do que a remuneração. De nada adianta receber altos valores monetários se o profissional está exausto demais (ou mesmo doente) para aproveitar o que conseguiu com seu esforço.
As empresas devem priorizar a qualidade de vida no ambiente de trabalho e preocupar-se com a saúde física e psicológica dos colaboradores. Quando uma pessoa se sente bem no lugar onde atua, ela entrega resultados satisfatórios.
5 – Disponibilize oportunidades de crescimento
Há profissionais que se sentem satisfeitos em passar uma vida inteira na mesma posição em uma empresa, mas eles não são a maioria. No geral, colaboradores aspiram em crescer na organização onde trabalham, escalando a hierarquia interna e conquistando reconhecimento.
O que acontece, então, quando a empresa não oferece essa oportunidade? O desligamento, é claro. É preciso que as organizações se preocupem com planos de carreira e ofereçam oportunidades de crescimento aos profissionais que demonstram expertise e têm experiência.
6 – Esteja aberto ao diálogo e aos feedbacks
Fornecer feedbacks aos colaboradores é essencial para a boa condução dos trabalhos no cotidiano das empresas. Porém, na busca de alternativas sobre como diminuir a rotatividade de funcionários, saiba que é importante ouvi-los.
Líderes e gestores precisam estar receptivos ao que funcionários e equipes têm a expressar. Compreender apontamentos e executar melhorias é a chave para a criação de um ambiente de trabalho agradável, o que significa que se deve estar aberto às críticas.
7 – Preocupe-se com o “fit” cultural
Um profissional pode trazer as exatas expertises que uma vaga procura e mesmo assim não ser ideal para o trabalho. Isso acontece porque as pessoas são muito mais do que o que sabem ou exercem, e suas personalidades influenciam tremendamente no modo como trabalham.
O melhor momento para identificar se há “match” entre empresa e profissional é durante os processos seletivos, quando são feitas avaliações comportamentais e perguntas sobre aspectos da personalidade de um candidato. Quando o fit cultural é bem feito, as taxas de rotatividade tendem a diminuir.
Um local com baixa taxa de rotatividade deve entregar melhor performance, já que mostra que colaboradores estão satisfeitos com o lugar onde exercem suas profissões. Isso se reflete internamente e externamente, levando a crescimentos orgânicos e maior sucesso.
Como citamos, uma forma de resolver o problema de rotatividade é ajustar os novos recrutamentos para encontrar talentos alinhados com a cultura da empresa. No Peixe 30 Recruiter, você tem uma série de ferramentas que avaliam as soft skills e ajudam a encontrar os melhores profissionais para a sua organização.
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