
Não importa o quanto o profissional adquiriu de conhecimento durante seus anos de formação ou em experiências profissionais prévias, a verdade é que cada nova função exigirá um tempo de aprendizado. Isso significa que há um período de adaptação natural quando se junta a uma nova empresa ou cargo.
Esse cenário, porém, não explica completamente o que é a frase “treinamento on the job”, sobre o qual vamos falar hoje. O termo é parcialmente traduzido do inglês “on-the-job training” e, de forma literal, significa aprender enquanto se trabalha. Apesar disso, há mais a se falar!
Nesse texto, vamos abordar o tema e apresentar alguns exemplos de treinamento on the job dentro do contexto empresarial. Em todos os casos, esse tipo de aprendizado prático traz vantagens tanto para a organização quanto para os profissionais.
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O que é treinamento on the job?
Como o nome sugere, trata-se daquela capacitação que acontece no próprio local e durante as horas de trabalho. Ela se difere de outros onde ocorre o deslocamento do profissional para ambientes externos com o objetivo de aprimorar habilidades ou aprender uma nova função.
O treinamento on the job tem como principal benefício o fato de que tudo o que é exercido é “real”: não há situações hipotéticas. Com isso, a experiência adquirida é valiosa, já que permite conduzir trabalhos sozinho posteriormente.
Assim como outros movimentos e demais métodos de treinamento, é necessário identificar necessidades, desenvolver objetivos, apontar profissionais que acompanharão os treinados, ficar de olho na progressão do aprendizado e fornecer feedbacks pontuais durante as etapas. Este cuidado é necessário para aperfeiçoar os trabalhos internos do RH.
Conheça exemplos de treinamento on the job
A melhor forma de compreender como esta formação funciona é a partir de exemplos da sua execução. Selecionamos cinco alternativas: a mentoria (também chamada de “coaching”), o rodízio de função, o “e-learning”, a observação e, claro, o estágio. Veja detalhes sobre elas!
1 – Mentoria
A mentoria ou coaching é o exemplo de treinamento on the job mais comum. Nessa prática, o novo profissional é acompanhado de perto por um “mentor”, uma pessoa responsável por lhe apresentar as tarefas cotidianas e fornecer feedbacks de acordo com suas performances.
A mentoria tem como principal desafio o fato de que é necessário despender um colaborador (geralmente um líder) para o acompanhamento do profissional que está começando, o que nem sempre é viável. Apesar disso, os resultados das instruções diretas são satisfatórios.
2 – Rodízio de função
O rodízio de função também é conhecido pelo nome de “job rotation” e é o modelo onde o profissional experimenta múltiplas funções durante o tempo em que a atividade é proposta. Desta forma, ele passa a ter uma visão mais completa de toda a jornada e as consequências do trabalho.
É válido dizer que, dentre os exemplos de treinamento on the job, o rodízio de funções pode vir acompanhado da mentoria, e é muito indicado para profissionais de alta performance ou durante programas de trainee. O colaborador que tem contato com múltiplas áreas da empresa compreende o trabalho coletivo das equipes.
3 – E-learning
O prefixo “e-“ é usado para se referir a coisas que são realizadas digitalmente, como os e-mails (mensagens eletrônicas) e os eSports (esportes eletrônicos). No caso do “e-learning”, estamos falando do aprendizado a partir de plataformas digitais.
O e-learning é sempre realizado durante o expediente e elimina a necessidade da mentoria, o formato é frequentemente usado como uma parte de um treinamento. É indispensável que as ferramentas digitais forneçam todo o suporte.
4 – Observação
Entre os exemplos de treinamento on the job, o formato de observação se distingue de todos os outros porque a atuação do profissional que está aprendendo não é direta. Ao invés de exercer as funções durante o período que está aprendendo, ele apenas acompanha um profissional experiente.
A observação traz inúmeros benefícios, mas também agrega o desafio de que o aprendizado é muito mais eficaz quando “colocamos a mão na massa”, em detrimento de apenas assistir. Em todo caso, ele é um modelo necessário para aqueles trabalhos que requerem segurança na execução.
5 – Estágio
O estágio aparece entre os exemplos de treinamento on the job como o mais aplicado. Nesse formato, falamos de profissionais que estudam e trabalham em meio período.
Um estágio pode funcionar com mentoria direta, rodízio de função, e-learning e observação, o que permite que agregue benefícios de todos os outros. É importante notar que ele exige um modelo de contratação distinto que precisa estar de acordo com a respectiva legislação.
É certo que há desafios na aplicação dos exemplos de treinamento on the job, considerando que se trata de atividades em que gestores têm contato direto e frequente com os colaboradores que estão em capacitação. Os pontos positivos, porém, os superam.
É importante que a empresa e seus profissionais já experientes estejam preparados para a aplicação dos diversos formatos. Além disso, cabe ao RH, por meio de feedbacks, avaliar possíveis ajustes e mudanças nos modelos adotados para atingir os objetivos prévios.
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