Etapas do ciclo de vida do colaborador

Mayk | setembro 27, 2024

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A trajetória de um profissional dentro de uma organização não é estática. Embora seja comum existir um extenso período em que as coisas se acomodam e o trabalho segue sem grandes mudanças, nem sempre esta relação é duradoura.

 

Aqui não falamos exclusivamente de promoções ou mudanças de cargo, embora elas façam parte desta jornada. O nosso objetivo é explicar quais são as etapas do ciclo de vida do colaborador, desde a abertura de uma vaga até situações em que o indivíduo não faz mais parte da empresa, mas ainda desempenha um papel vital.

 

Entender quais são estas fases auxilia profissionais do setor do RH a enfrentar desafios únicos presentes em cada uma delas. Cada momento tem importância e merece ser desenvolvido com atenção, visando parcerias boas e duradouras.

 

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As 7 etapas do ciclo de vida do colaborador

Não existe uma única definição sobre quais (ou quantas) são as etapas da jornada do trabalhador, mas isso não significa que na prática as coisas sejam consideravelmente diferentes. Pensando nisso, separamos as sete principais, do primeiro até o último momento.

1 – Atração de talentos

A primeira etapa do ciclo de vida do colaborador começa antes mesmo deste profissional ter contato direto com a empresa. Aqui falamos do passo imediatamente anterior à abertura de um processo seletivo, levando em conta a reputação geral da marca perante o mercado.

 

Empresas com uma imagem ruim ou pouco conhecidas, provavelmente terão menos talentos aplicando para uma vaga. Isso é importante de ser considerado para criar uma expectativa de currículos recebidos e candidatos que serão selecionados para as próximas fases.

2 – Recrutamento

E então entramos no primeiro contato direto entre empresa e profissional: a seleção de talentos. Nesta etapa do ciclo de vida do colaborador, os profissionais de RH analisam currículos, realizam entrevistas e executam dinâmicas, como o objetivo de descobrir se um determinado indivíduo é compatível com a oportunidade.

 

É imprescindível que recrutadores também se preocupem com “o outro lado da moeda”. Ao mesmo tempo em que a empresa analisa os profissionais, estes também estão avaliando se o espaço é adequado à sua expertise, considerando reputação e remuneração.

3 – Onboarding

Concluído o recrutamento, chegamos ao processo de onboarding, momento em que o profissional oficialmente se junta à empresa. Os primeiros dias e semanas são cruciais para que exista uma adaptação adequada, o que garante a retenção de talentos.

 

Processos de onboarding existem de múltiplas formas e com variadas estratégias, mas em todos o objetivo é o mesmo: tornar a transição o mais tranquila possível. Isso é importante tanto para o profissional agregado ao time quanto para aqueles que já compõem o quadro de funcionários.

4 – Desenvolvimento profissional

Levando em conta a posição dessa etapa do ciclo de vida do colaborador na lista, exatamente no meio, é fácil concluir que é exatamente aqui que existe o maior risco de que a jornada fique estagnada. Para isso não acontecer, é preciso garantir o desenvolvimento profissional.

 

Quando existe este desenvolvimento, um colaborador se torna mais completo e contribui com todos os níveis da organização, trazendo ideias novas e que melhoram o dia a dia. Nesse caso, tanto empresas quanto indivíduos são beneficiados.

5 – Reconhecimento das atividades e retenção

A fim de manter o desenvolvimento profissional interessante para os colaboradores e garantir que sua expertise continue à disposição da organização, é necessário que exista o reconhecimento. Ele pode vir de diversas formas, como são os bônus e aumentos, por exemplo.

 

Promoções também se encaixam nas etapas do ciclo de vida do colaborador, levando em conta performances adequadas e a melhoria das habilidades técnicas e interpessoais. Quando todos os elementos “dão certo”, essa se torna a fase mais duradoura de todas.

6 – Desligamento

Mesmo quando tudo é executado com perfeição, o desligamento eventualmente acontece. Na melhor das hipóteses, com uma aposentadoria do mercado de trabalho, mas também a partir de transferências, mudanças de filosofia, remanejamento de posições e outros casos.

 

O desligamento deve sempre ser uma etapa conduzida com atenção, considerando que ela não necessariamente é a última no ciclo de vida do colaborador. Problemas devem ser alinhados e direitos trabalhistas garantidos a fim de que o fim da parceria não seja traumático.

7 – Recomendações

É tentador acreditar que o desligamento é a última etapa do ciclo de vida do colaborador, mas essa não é a verdade! Por mais que a relação entre profissional e empresa tenha chegado ao fim, as duas partes continuam existindo. E ex-funcionários influenciam o futuro de um negócio.

 

É aqui que retomamos algo mencionado lá no primeiro item, com relação ao aspecto “cíclico” de todas essas etapas. São as boas impressões de um ex-colaborador que permitem que a empresa continue sendo bem vista perante o mercado, o que atrai novos talentos.

 

Por fim, devemos abandonar a ideia de que o fim de uma jornada é algo ruim ou que deve ser evitado. Na verdade, o oposto costuma ser verdade: quando a parceria foi benéfica para as partes, a abertura de um novo ciclo geralmente é sinal de crescimento e sucesso profissional.

 

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