A condução de processos seletivos é uma das atribuições mais importantes do RH, o que não é algo simples. Nessa atividade, estão incluídas inúmeras tarefas e que exigem muita atenção para alcançar bons resultados. Neste caso, saber como fazer triagem de currículos está entre algumas das habilidades cruciais na profissão.
Entre algumas ferramentas e técnicas utilizadas para agilizar as etapas dos processos seletivos sem que se perca a qualidade, a triagem de currículos é uma das mais relevantes, especialmente nos estágios iniciais. Trata-se do primeiro contato dos recrutadores com os candidatos, precedendo a entrevista.
Por ser de uma etapa inicial no recrutamento, o objetivo é selecionar aqueles candidatos com currículos que possuam potencial para ocupar a vaga. Mas como fazer isso de uma forma eficiente?
Para ajudá-lo a compreender melhor o tema, reunimos algumas informações importantes aqui no blog do Peixe 30. Somos a rede social profissional brasileira que mais cresce em todo o mundo!
Veja também: O que é mapeamento do perfil comportamental?
Aprenda como fazer triagem de currículos
Levando em conta a importância dessa etapa no decorrer de um processo seletivo, é imprescindível que recrutadores saibam como conduzi-la da melhor forma possível. Para ajudar nessa tarefa, separamos uma lista com as 7 principais dicas.
1 – Seja organizado
Antes mesmo de começar a triagem dos currículos, o responsável pela tarefa deve organizar o recolhimento e o armazenamento dos documentos, padronizando os processos. Quando essa primeira etapa não é feita corretamente, nenhum dos passos seguintes são possíveis.
Além disso, a falta de organização pode levar à perda de currículos, o que impede o envio de feedback e elimina as chances de bons profissionais integrarem a equipe. Seja de maneira manual ou por meio de softwares, manter os documentos em ordem é essencial.
2 – Conheça profundamente a vaga
Para saber como fazer triagem de currículos, os profissionais responsáveis precisam ter conhecimentos aprofundados sobre a vaga, incluindo o que é obrigatório e o que é opcional, mas desejável. É a partir dessas informações que se pensa no “candidato ideal”.
Esse perfil considera disponibilidade geográfica e de horários, escolaridade e formações adicionais, experiências profissionais prévias, habilidades comportamentais e demais itens. O peso que cada um desses elementos tem varia de acordo com o processo.
3 – Estabeleça filtros práticos
Uma excelente maneira de saber como fazer triagem de currículos é com o uso de filtros, os quais, como citamos em um dos itens anteriores, podem ser realizados manualmente ou com o auxílio de programas. O objetivo é que o recrutador não precise reler documentos inteiros a cada etapa.
Alguns filtros úteis são a localização geográfica do candidato, sua formação acadêmica, se possui ou não experiências profissionais, se fala ou não um segundo idioma, quais são as expectativas salariais e qual a disponibilidade para começar, caso seja selecionado. Todos estes itens ajudam a definir se o perfil será eliminado ou se irá para a próxima etapa.
4 – Defina exigências mínimas
Quando falamos sobre os desejos e necessidades de uma vaga, podemos dividir essas questões em dois tipos: as exigências e as características desejáveis. Enquanto o primeiro tipo são fatores excludentes, o segundo serve a um papel secundário, para desempates.
Uma vaga para um advogado já formado, por exemplo, terá a conclusão do ensino superior e a aprovação na OAB como exigências mínimas, excluindo aqueles que não possuem essas características. Esse tipo de filtragem mais pragmática agiliza os processos.
5 – Descarte currículos
Aplicados filtros e definidas as exigências mínimas, conforme as nossas orientações de como fazer triagem de currículos, chegou a parte mais dura do processo: o descarte. Algumas organizações optam por bancos de talentos, onde estes documentos ficam salvos, mas essa não é uma regra. Tudo depende de cada empresa.
Para os candidatos eliminados, é de bom tom enviar uma resposta sucinta, informando sobre a eliminação do processo seletivo. Esse tipo de comunicação transparente garante uma boa relação com profissionais do mercado, algo essencial às empresas que prosperam.
6 – Avalie habilidades comportamentais
Quando falamos sobre as habilidades exigidas ou desejadas em profissionais durante processos seletivos, podemos dividi-las em hard e soft skills.
O que são as hard skills? Elas são as mais simples, se referindo às qualidades técnicas aprendidas e que podem ser quantificadas. As soft skills, por outro lado, são as habilidades socioemocionais e comportamentais, igualmente úteis aos trabalhos dentro de uma equipe.
Ao aprofundar os conhecimentos sobre como fazer triagem de currículos, entenda que considerar estes elementos comportamentais maximiza as chances de que o “fit cultural” seja acertado.
7 – Conte com a ajuda de tecnologias
Em alguns dos itens anteriores, mencionamos que essa etapa pode ser feita manualmente ou com a ajuda de softwares. Optar por essa segunda alternativa pode ser uma boa escolha para os profissionais de RH, diminuindo alguns trabalhos automáticos.
É preciso reforçar, porém, que isso não significa que será feito por robôs, nem que isso elimina o fato de ter que saber como fazer triagem de currículos, mas que os profissionais que a estão realizando contarão com a ajuda da automação. A ideia é trazer o máximo de qualidade possível para as primeiras etapas dos processos seletivos.
Embora a busca por bons profissionais seja o objetivo final, a jornada também merece atenção. A partir de uma boa organização, torna-se muito mais fácil conduzir processos seletivos e encontrar colaboradores que sejam um “fit” perfeito.
Vai fazer um novo processo seletivo? Aproveite a tecnologia para filtrar os melhores candidatos. Com o software de recrutamento e seleção do Peixe 30, você reduz o tempo na avaliação de perfis individuais e encurta o caminho para encontrar bons profissionais.