Que o mercado de trabalho está mais competitivo do que nunca não há qualquer dúvida, mas denotar esse fato é apenas o primeiro passo para conseguir notoriedade. Em seguida, deve-se explorar o que pode ser feito para conseguir se destacar e convencer os recrutadores.
A inscrição no processo seletivo deve apresentar diversas informações para que você seja chamado para uma entrevista de emprego. Neste sentido, aprender como colocar idiomas no currículo torna-se uma necessidade.
Dominar uma segunda (ou terceira… até quarta) língua é uma excelente maneira de se destacar no mercado de trabalho em um país onde apenas 5% da população domina o inglês, o segundo idioma mais conhecido por aqui. Não importa a área: as suas chances aumentam.
Isso sem falar naquelas oportunidades exclusivas para quem domina uma língua estrangeira. As multinacionais são abundantes no Brasil, e a maioria delas considera o domínio do inglês como uma habilidade indispensável na execução dos trabalhos.
Ao observar a exigência em uma vaga, algumas questões surgem: como eu devo colocar informações sobre idiomas no currículo? Existe um campo específico para as línguas ou elas aparecem como parte das habilidades? Essas e outras perguntas vão ser respondidas no decorrer do texto.
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Aprenda como colocar idiomas no currículo
Vale começar dizendo que essa é uma informação que pode aparecer em múltiplos espaços, de acordo com a vaga para a qual está concorrendo. É possível colocar nas formações, por exemplo, caso tenha realizado (e concluído!) um curso de idiomas que o tornou proficiente.
Você também pode incluir essa habilidade nas experiências profissionais, para aqueles casos em que a língua fazia parte do cotidiano de trabalho, como o contato com clientes e fornecedores de outros países.
Apesar disso, uma dica comum sobre como colocar idiomas no currículo é inseri-los como parte das habilidades. O segundo (ou, mais uma vez, terceiro, quarto…) idioma pode aparecer em primeiro lugar ou mais para baixo, dependendo da importância que a vaga em questão dá para a língua estrangeira.
Ah, vale a pena adequar currículos para cada oportunidade. Isso aumenta as suas chances nos processos seletivos!
Qual é o formato adequado das informações sobre idiomas?
Não existe um modelo “engessado” de como se devem colocar esses dados no currículo, mas o mais comum é inseri-los de forma padrão. Temos aqui um exemplo: “inglês avançado (conversação, leitura e escrita)”.
O seu nível na língua, inclusive, é um elemento que requer certos cuidados. Existem critérios que podem ser conferidos para descobrir o seu nível em um segundo idioma, incluindo provas como o TOEFL (para o inglês) e JLPT (para o japonês).
Logo, ao aprender sobre como colocar idiomas no currículo, é válido já ter em mente como você poderá comprovar tal informação. Se tiver alguma certificação, adicione isso no CV.
Para casos em que seja autodidata e tenha aprendido a segunda língua por conta própria, considere a seguinte escala, do menor ao maior domínio: básico, intermediário, avançado e fluente. É indispensável que seja honesto, já que esse dado terá importância em uma entrevista.
Qual é a importância de destacar o idioma no recrutamento?
Agora que já falamos um pouco sobre como colocar idiomas no currículo, vale a pena explicar por que deve se preocupar em fazer isso da melhor forma. Aqui não estamos falando da importância do idioma em si, algo que mencionamos na introdução, mas da sua presença no CV.
Primeiro, podemos mencionar aquelas vagas em que o inglês é essencial ao trabalho, sendo um dos pré-requisitos. Nesses casos, não inserir o dado pode fazer com que sequer seja chamado para a entrevista. É preciso dar destaque para o seu domínio da língua estrangeira.